Princípios da Agroecologia

Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.

Francisco Roberto Caporal

http://www.aba-agroecologia.org.br/

grãos

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra". provérbio africano

Como os lobos mudam rios

Como se processa os animais que comemos

Rio Banabuiu

https://youtu.be/395C33LYzOg

A VERDADE SOBRE O CANCER

https://go.thetruthaboutcancer.com/?ref=3b668440-7278-4130-8d3c-d3e9f17568c8

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dr. Goodall's Statement on Abandoned New York Blood Center Chimps

 

  http://www.janegoodall.org/blogs/dr-goodalls-statement-abandoned-new-york-blood-center-chimps

Dr. Goodall's Statement on Abandoned New York Blood Center Chimps

Tuesday, July 21, 2015 - 10:36am
On Tuesday, July 21, hominoid specialist and Change.org petition starter, Dr. Brian Hare will deliver 185,000 petition signatures to the New York Blood Center (NYBC) headquarters in New York City. Dr. Hare, along with the Jane Goodall Institute, the Humane Society of the United States and nearly 30 other partners are urging the Center to reinstate funding for the lifetime care of 66 chimpanzees in Liberia previously used for medical research, abandoned by the NYBC in March. In a statement from today, Dr. Jane Goodall voices her concens about the ongoing issue, urging the NYBC to make the right decision in renewing ther support of these chimpanzees. You can read Jane's full statement about the NYBC issue below. 
You can also read the New York Times article and sign the petition to help these chimpanzees! 
 
     
   
 
I am extremely disappointed to learn that the New York Blood Center has ignored requests by dozens of animal protection groups and thousands of individuals to renew their support for the 66 chimpanzees they have abandoned at the Vilab II sanctuary in Liberia. Instead, in a recent statement, they deny all responsibility for the care of these former research chimpanzees, stating that they are owned by the Liberian government. This seems irrelevant since NYBC was responsible for funding the acquisition of these chimpanzees, some of whom were taken from the wild after shooting their mothers. NYBC then profited from their use in their vaccine research, yet instead of accepting their responsibility for them, NYBC claims that their support of the chimpanzees has always been voluntary and that they have no obligation to them. Rather than enter into a dialogue with the wide and committed chimpanzee welfare and conservation community to find a long term solution for their care, NYBC simply decided to cut off all funding.
 
Chimpanzees are an incredibly intelligent, social species and they are endangered across their entire range in Africa. How ironic that while worldwide support for ending the exploitation of chimpanzees in research and other forms of human gain, and efforts to protect their populations in the wild are increasing, New York Blood Center has simply cast these poor individuals aside.
 
Since I published an open letter to the New York Blood Center on May 29, they have taken no new measures to ensure the survival of these chimpanzees who live trapped on islands without any source of fresh water or food. Thus they are forced to rely on human caretakers to provide for their basic needs. When this drastic situation became known, The Humane Society of the United States, supported by a coalition of more than 30 animal protection groups and individuals (including the Jane Goodall Institute), stepped in to provide care for the abandoned chimpanzees who would otherwise, almost certainly, have died of dehydration and starvation after NYBC pulled out in March.
 
But although this coalition has raised temporary funds to address the immediate crisis this cannot be relied upon to provide help forever. Indeed, it should not be. I am urging New York Blood Center to renew their support of these chimpanzees, and join those of us who are working to secure long-term care and provide for their welfare in perpetuity.
 
Sincerely,
 
Jane Goodall, Ph.D., DBE
Founder, the Jane Goodall Institute &
UN Messenger of Peace
 
     
  the Jane Goodall Institute-USA Headquarters
1595 Spring Hill Road | Suite 550 | Vienna, VA 22182

Phone 703.682.9283 | Fax 703.682.9312
 
       

Mulheres organizadas marcham por direitos

Mulheres organizadas marcham por direitos
Segundo semestre de 2015 conta com duas importantes mobilizações do movimento de Mulheres, a Marcha das Margaridas e a Marcha das Mulheres Negras.
Catarina de Angola - Asacom
Recife - PE
22/07/2015 
 A 20 dias da Marcha das Margaridas, a ser realizada nos dias 11 e 12 de agosto, em Brasília (DF),  Verônica Santana, secretária executiva do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE),...

“... Somos de todos os novelos
De todo tipo de cabelo
Grandes, miúdas, bem erguidas
Nós que sempre suando
Este país alimentando
Tamos aqui para relembrar
Este país tem que mudar!...“.
O Canto das Margaridas- Loucas de Pedra Lilás


 http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_NOTICIA=9139&WORDKEY=mulheres%20organizadas%20marcham%20por%20direitos

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Pau de Abelha


Exemplar de Umburna de Cambão - Commiphora leptophloeos em época de estiagem. Região do Seridó- RN. Foto: Alexandre Moura

Fonte: http://apimeabelhanativa.blogspot.com.br/2015/07/momento-da-inauguracao-do-meliponario.html
Imburana (Commiphora leptophloeos) é uma árvore nativa na caatinga, no pantanal e no chaco. Seu nome popular se deve à corruptela das palavras em língua tupi y-mb-ú (árvore de água) e ra-na (falso), formando assim a palavra imburana (falso imbu) .
Planta decídua, heliófita, xerófita, apresenta dispersão contínua, porém ampla. Tem suas sementes disseminadas por pássaros. Preferem solos calcários, bem drenados e profundos. Abelhas silvestres sem ferrão (gêneros Melipona e Trigona) fazem seus ninhos em troncos ocos de imburana. As primeiras flores aparecem no fim da estação seca (de novembro a janeiro), em ramos ainda desfolhados, mas acompanha o início da nova folhagem na estação chuvosa. Os frutos amadurecem de 4 a 5 meses depois, com o início da queda das folhas Se propaga por sementes e por estacas
  • Fruto comestível quando bem maduro
  • Extração de óleo medicinal e chá da casca tônico e cicatrizante
  • Tronco e copa frondosa muito ornamentais
  • No Brasil as sementes de Imburana são utilizadas na preparação de Rapé medicinal
Detalhe das folhas e flores de imburana
Folhas compostas e frutos comestíveis verdes da imburana, mosrtrando a semente negra envolta por um arilo vermelho


Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades MAIA, G. N. D&Z Computação Gráfica e Editora, São Paulo, 2004


https://pt.wikipedia.org/wiki/Imburana

Comunidades pelo boto: apoie essa ideia‏

 
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Julho de 2015

 

Comunidades pelo boto: apoie essa ideia

 
Olá Elaine Mary, 

Quem melhor pode ajudar a proteger os botos cor-de-rosa do que as comunidades da Amazônia? Afinal, são elas que conhecem de perto esse belo mamífero e suas ameaças.

Além de trabalhar em programas educativos, World Animal Protection realizou visitas a projetos humanitários e sustentáveis de geração de renda para essas comunidades. São iniciativas que, se ampliadas, ofereceriam alternativas para quem antes vivia da pesca da piracatinga ou da caça aos botos.

O primeiro projeto que visitamos foi a Casa do Açaí. Conheça essa história:


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Nós acreditamos que, junto com um trabalho de conscientização, projetos como a da Casa do Açaí podem ajudar as comunidades e, como consequência, proteger os botos. Por isso, queremos trabalhar com as autoridades brasileiras para impulsionar alternativas sustentáveis na Amazônia.

Se você concorda com essa ideia, acesse: www.comunidadespeloboto.org.br e deixe uma mensagem para o governo brasileiro. Faça parte do movimento #GuardioesDoBoto.


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Fique de olho em nossos canais. Em breve, apresentaremos mais alternativas humanitárias e sustentáveis para as comunidades amazônicas.


Um abraço,

Roberto Vieto
Coordenador de Vida Silvestre
World Animal Protection

Ameaça à educação no campo: Seed fechará Casas Rurais


Governo corta verba das Casas Familiares Rurais. Previsão é que até 2017 não existam mais CRF´s no Estado

Nesta semana, por determinação da Secretaria do Estado da Fazenda(SEFA), uma notificação informou sobre o cancelamento do repasse para Casas Familiares Rurais (CFR) e o remanejamento dos(as) professores(as) que trablham nas Casas. A decisão do governo acarretará o fechamento de algumas CFRs já neste mês julho.

As 20 escolas que possuem Ensino Médio Técnico permanecem, mas já tem seu fim determinado para 2017, e funcionam, a partir de agora, com uma estrutura precarizada: contarão com apenas dois profissionais trabalhando 20 horas semanais em cada unidade. 

O recurso destinado às CFRs, no Paraná, era de 3 milhões e foi, a partir da medida, reduzido para 1 milhão. Dos 238 funcionários(as) existentes para a manutenção das Casas, agora serão apenas 78. E a proposta veio em tom de ameaça: se as Casas não aceitarem a medida, a SEED não irá efetuar o repasse dos quatro meses de convênio que já está vencido em algumas regiões. 

A secretária educacional da APP-Sindicato, professora Walkíria Mazetto avalia que a medida é contrária às avaliações da categoria em defesa da educação para todos e todas. "Estamos diante de mais uma ação de desmonte da educação. A decisão não respeita as especificidades do campo, nem dos alunos, nem dos trabalhadores da educação", considera.

O que são as Casas Rurais? - as Casas Familiares Rurais (CFR) tiveram origem na França em 1937, por iniciativa de um grupo de famílias do campo, propondo a adoção de uma formação profissional aliada à educação humana para seus filhos(as). Nascia, assim, a Casa Familiar Rural, com a estrutura da Pedagogia da Alternância. Hoje, a Casa Familiar Rural expandiu-se para os cinco continentes, em trinta países, com a mesma concepção - responsabilidade e entrosamento das famílias na formação dos(as) jovens, no sentido de provocar o desenvolvimento global do meio. 

A Casa Familiar Rural é um espaço destinado à formação de jovens do campo, os quais tem a oportunidade de receber formação técnica, profissional e gerencial, tendo como objetivo qualificar esses(as) jovens e oferecer alternativas de renda e de trabalho, para assim permanecerem e beneficiarem a própria família. As aulas na Casa Familiar Rural são em pedagogia da alternância. 

A Pedagogia da Alternância é uma alternativa para a Educação no campo, já que o ensino nesse contexto não contempla as especificidades e as necessidades dessa população. Consiste numa metodologia de organização do ensino escolar (tempo escola e tempo comunidade) que conjuga diferentes experiências formativas distribuídas ao longo de tempos e espaços distintos, tendo como finalidade uma formação profissional.

No Sul do Brasil, o processo de implantação das Casas Familiares Rurais teve início no Paraná, em 1987, nos municípios de Barracão e Santo Antônio do Sudoeste, com discussão dos agricultores e envolvimento das comunidades.

Com informações: Portal BelTerra

Disponível em:http://www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=11573

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Gravidade explica fronteira entre mundos clássico e quântico


Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/06/2015
Gravidade explica fronteira entre mundos clássico e quântico
Ilustração de uma molécula na presença da dilatação gravitacional do tempo. A molécula está em um estado de superposição quântica - ela está em vários lugares ao mesmo tempo - mas a dilatação do tempo destrói esse fenômeno quântico. [Imagem: Igor Pikovski, Harvard-Smithsonian Center for Astrophysic]
Fronteira clássico-quântico
Einstein fez história com sua teoria do espaço-tempo, voltada para as grandes dimensões, mas nunca se deu bem com a mecânica quântica, a outra bem-sucedida teoria do início do século passado, esta voltada para as pequenas dimensões.
Desde então, os físicos vêm tentando alinhavar essas duas teorias, mais especificamente, traçar a fronteira onde as esquisitices da mecânica quântica deixam de operar e passa a valer a mais intuitiva mecânica clássica.
Assim, não deixa de ser surpreendente a proposta agora feita por uma equipe das universidades de Viena (Áustria) e de Harvard (EUA).
Para Igor Pikovski e seus colegas, a força da gravidade, conforme descrita por Einstein, pode explicar a transição dos comportamentos quânticos para os comportamentos clássicos em razão do efeito que ela causa sobre o tempo, mais especificamente pela chamada dilatação temporal induzida pela gravidade de grandes massas, como planetas e estrelas.
Se eles estiverem certos, isto significa que muitos experimentos quânticos nunca poderão ser feitos com precisão adequada na superfície terrestre, devendo ser levados ao espaço para garantir resultados fiéis.
Dilatação do tempo destrói fenômenos quânticos
Segundo a teoria de Einstein, a gravidade é a manifestação da curvatura do espaço e do tempo, e o fluxo do tempo é alterado pela massa.
O que os físicos estão propondo agora é que é justamente essa dilatação do tempo causada pela gravidade que causa a supressão dos efeitos quânticos nas escalas maiores.
Eles calcularam que, conforme as partículas na dimensão dos átomos começam a se aglutinar e formar objetos maiores - das moléculas para cima - a dilatação do tempo gerada pela gravidade da Terra suprime o comportamento quântico dessas partículas.
As minúsculas partículas agitam-se continuamente, mesmo quando formam objetos maiores. E esse movimento também é afetado pela dilatação do tempo: ele é retardado no chão e acelerado em altitudes mais elevadas.
É essa assimetria, argumenta a equipe, que causa a chamada decoerência, a perda de "conexão" entre os estados quânticos que dá tanta dor de cabeça aos pesquisadores que estão trabalhando com qubits na tentativa de construircomputadores quânticos.
A equipe conseguiu demonstrar que este efeito destrói a superposição quântica e, assim, obriga os objetos maiores a se comportar de forma clássica, como esperamos na vida cotidiana, em que cada coisa fica no seu lugar, e só num lugar de cada vez.
Por exemplo, se um experimento tentar colocar 1 grama de carbono - 1023átomos de carbono - em uma superposição de dois estados, bastará deslocar a amostra verticalmente em 1 micrômetro no campo gravitacional da Terra para que a decoerência se desfaça em 1 milissegundo.
Escalas cosmológicas
Se esses cálculos forem confirmados por experimentos - eventualmente feitos com relógios atômicos muito precisos -, obviamente pode haver outras implicações além de mandar os experimentos quânticos para a Estação Espacial ou mesmo ainda para mais longe.
"Falta ver o que esses resultados implicam em escalas cosmológicas, onde a gravidade pode ser muito mais forte," antecipou o professor Caslav Brukner, membro da equipe.
Bibliografia:

Universal decoherence due to gravitational time dilation. , 2015; DOI:
Igor Pikovski, Magdalena Zych, Fabio Costa, Caslav Brukner
Nature Physics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphys3366



Estagio Ong CAATINGA


Plano de Estágio do CAATINGA

A formação é um processo, e como tal deve ser interativo e construtivista, e neste caso o estágio assume papel de grande relevância nesse processo. Em toda a vida do Caatinga o instrumento do estágio contribui de forma substancial na formação de estudantes e profissionais, propiciando-os conhecer de forma prática o trabalho, no seu cotidiano, de uma organização não governamental, mas principalmente de Famílias Agricultoras Campesinas. No nosso caso,Caatinga, um trabalho tendo como base a agroecologia como uma alternativa para a convivência com o semi-árido.

Saiba mais:



Agroecossistemas do Araripe

Grupo se prepara para realizar estudo sobre viabilidade econômica de agroecossistemas do Araripe

publicado por 

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Um grupo de cerca de 25 pessoas, formado por representantes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, Ongs, sindicatos e associações realizará um estudo sobre a viabilidade econômica de três diferentes agroecossistemas da agricultura familiar do Araripe Pernambucano.
A facilitadora, Laeticia Jalil, que está apoiando a realização do estudo esclarece que a atividade tem o objetivo de ajudar a compreender a partir do território do Araripe como se dão as dinâmicas da agricultura familiar e de que modo, as organizações podem fortalecer e apoiar as famílias agricultoras em suas diferentes atividades.
“Pra gente este estudo é muito importante para que possamos compreender e qualificar as nossas ações. Qualificar as ações de assistência técnica e extensão rura; poder chegar melhor as políticas públicas. Pra gente que faz parte da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) é importante responder à pergunta: Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia? E a gente também está invertendo essa pergunta para entender como a agroecologia pode fortalecer os processos da agricultura familiar nos diversos territórios”, ressaltou Laeticia.
Para tanto, o grupo participou de uma Oficina Territorial nos últimos dias 02 e 03, na sede da ONG Caatinga em Ouricuri para receber orientações sobre a metodologia que será utilizada na conversa com as famílias. A atividade é uma realização da Articulação Nacional de Agroecologia- ANA, por meio do Projeto “Construindo agroecologia em rede” em parceria com a Ong Caatinga.
O próximo passo é a realização do estudo que está previsto para acontecer entre os dias 20 e 22 deste mês. Serão analisadas as experiências de três famílias que trabalham de formas diferentes: uma em transição agroecológica; outra que pratica a agricultura convencional e uma última que não possua terra própria e não acesse políticas e programas sociais.


Curso Dimensoes



Museu do Índio: Professores indígenas no Curso Dimensões 2015. Inscrições abertas

Com o tema “Protagonismo indígena em educação, literatura e política” o tradicional curso do Museu do Índio, Dimensões das Culturas Indígenas , acontece de 20 a 31 de julho, das 14 às 17 horas.
A novidade, este ano, será a presença de professores indígenas de diversas etnias ministrando as aulas. Os alunos vão receber, ao final do curso, publicações do Museu do Índio. 

http://racismoambiental.net.br/category/cultura/

DIREITOS HUMANOS

DEFENSORXS

Filme DEFENSORXS traz à tona vida de quem luta em defesa dos direitos humanos no Brasil

No momento em que o Brasil vivencia medidas consideradas contrárias à consolidação dos direitos humanos, como a aprovação da redução da maioridade penal e a exclusão de conteúdos sobre gênero dos planos de educação, organizações como a Plataforma Dhesca Brasil, a Justiça Global, o Intervozes e a Nigéria lançam o filme DEFENSORXS, que traz à tona o difícil cotidiano de quem luta em defesa de direitos no país. 
Realizado pelo coletivo e produtora cearense Nigéria, o longa aborda realidades de grupos, entidades e movimentos nas cinco regiões do Brasil, onde homens e mulheres resistem aos impactos de grandes obras, como Belo Monte, e defendem a justiça social, o território, a livre orientação sexual e outros direitos fundamentais. Em capítulos, discute o que é ser defensor ou defensora de direitos humanos e traça um panorama documental sobre a resistência de pessoas que buscam melhorias e avanços em suas pautas, mesmo quando ameaçadas – inclusive de morte.
Financiado de forma colaborativa, o filme será lançado na próxima quinta-feira (9), às 19h, no Cinema do Dragão – Fundação Joaquim Nabuco, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. O filme permanecerá em cartaz entre 10 e 15 de julho. Então, a exibição será sempre às 18h, no mesmo local.
​ DEFENSORXS também será disponibilizado para exibições coletivas, em todo o país.
Na noite de estreia, cinco defensorxs de direitos humanos do Ceará também serão homenageados, com o objetivo de ressaltar as resistências locais, conforme as organizações organizadoras. Entre eles estão Silvero Pereira, do Coletivo Artístico As Travestidas, e Ivanildo Teixeira, morador da comunidade Lauro Vieira Chaves, uma das atingidas pelas obras da Copa do Mundo na capital cearense. Após a exibição do filme, também haverá debate com os realizadores.
Serviço
Lançamento do filme DEFENSORXS
Data: 9 de julho, às 19h
Local: Cinema do Dragão do Mar
Contatos: Roger Pires (Nigéria – 98775.7081) | Helena Martins (Intervozes – 99608.0031)
CONHEÇA AS HISTÓRIAS RETRATADAS NOS CAPÍTULOS DE DEFENSORXS
1. TEKOHA
O filme tem início com capítulo sobre a luta indígena. No Mato Grosso do Sul, o povo Guarani e Kaiowá passa por um momento de tensão e conflitos pelo território. A morte da indígena Marinalva aconteceu exatamente durante as gravações de DEFENSORXS. No filme, há um paralelo entre a renovação da tribo, com as imagens das crianças, e as angústias causadas pelas privações de direitos e pelas ameaças constantes de mortes.
2. ENGRAVATADOS
Em seguida, o filme adentra os corredores e salas frias do Poder Público e mostra o cotidiano de parlamentares e do sistema Judiciário em relação aos direitos humanos, especificamente no Ceará. A participação social é retratada em uma audiência pública em que organizações que defendem os direitos de crianças e adolescentes reivindicam mais orçamento para políticas públicas.
3. TODAS AS CORES
Fernanda, com uma coroa na cabeça e roupa de rainha de bateria, abre o capítulo 3. Em Curitiba, Márcio e Rafaelly conduzem a narrativa e mostram como as atividades de ONGs e Associações são fundamentais para os direitos dos LGBTs e como essas populações ainda sofrem preconceito no país.
4. IMPACTOS DE BELO MONTE
Em Vitória de Belo Monte, na região Norte, o espectador é convidado a conhecer de perto a situação que pode ser apontada, hoje, como a maior violação em curso no país: os impactos das obras da usina de Belo Monte. O rio e as lágrimas dos defensorxs são agredidos pelo som das máquinas que constroem a usina que está prestes a entrar em operação. O Xingu sofre o impacto do ‘progresso’ e os ribeirinhos estão sem peixe, território e identidade.
5. A LUTA É PRA VALER
A garra e as conquistas do movimento de moradia encaminham o filme para o fim. O maior espaço urbano do país, São Paulo, é também um dos mais desiguais e muitas pessoas precisam de um lugar para viver. O MTST tem conquistado vitórias nesse campo e é um dos principais movimentos sociais na atual conjuntura. No filme, o cotidiano das ocupações do movimento e dos atos massivos que ele realiza são problematizados.
DOS MESMOS REALIZADORES DE COM VANDALISMO
DEFENSORXS é uma realização do coletivo e produtora Nigéria, que produziu o longa com orçamento bastante reduzido, se comparado às produções do cinema comercial. “Usamos R$ 40 mil para pesquisar, roteirizar, viajar para quatro cidades do Brasil, alugar equipamentos e ainda pagar uma equipe mínima, quase sempre composta por três pessoas meio que fazendo tudo”, explica o integrante da Nigéria, Roger Pires.
O coletivo de Fortaleza realizou, em 2013, o longa COM VANDALISMO, já com mais de 210 mil visualizações no YouTube e diversas exibições públicas. É autor também de documentários de curta duração e reportagens para internet e TV.
CURIOSIDADES
FINANCIAMENTO COLABORATIVO NO CATARSE
O filme DEFENSORXS foi bem sucedido no site Catarse e conseguiu financiamento do público para realizar a fase de finalização e adaptação técnica para cinema – mixagem de som, correção de cor, legenda e identidade visual.
O X DA QUESTÃO
A grafia do título do filme sugere a apropriação por todos os gêneros, sendo a pronuncia correta “defensores e defensoras”.
PRODUÇÃO COLETIVA
O filme nasce da campanha SOMOS TODXS DEFENSORXS, realizada pelas organizações Intervozes, Palataforma DHesca, Justiça Global e MNDH. O apoio é do Fundo Brasil de Direitos Humanos.
A equipe do filme contou com 3 pessoas por gravação, revezando as funções e sem hierarquia. Com câmeras HDSLR, microfones e gravadores portáteis, a equipe investiu muito tempo e trabalho na montagem do filme, onde cada membro do coletivo editou um capítulo.
DEPOIMENTOS
Antes do filme, foram produzidos depoimentos individuais de defensores e defensoras de direitos humanos que guiaram boa parte da pesquisa para o filme. Esse vídeos estão disponíveis no canal da campanha SOMOS TODXS DEFENSORXS no YouTube.




http://racismoambiental.net.br/2015/07/06/filme-defensorxs-traz-a-tona-vida-de-quem-luta-em-defesa-dos-direitos-humanos-no-brasil/

BANIR AGROTÓXICOS.

Assine o Abaixo-Assinado virtual que pede o banimento dos agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo e que circulam livremente no Brasil.

A Campanha tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos dos agrotóxicos, pressionar governos e propor um modelo de agricultura saudável para todas e todos, baseado na agroecologia.

Assine já, pelo banimento dos banidos! Entre no link abaixo.

CICLOVIDA Completo